quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fodam-se os números


e vivam as letras.


"Busque o invisível e dispense o que é palpável".


Como é costumeiro nas quintas-feiras eu sempre chego um pouco atrasado no cursinho. Isso devido ao inglês que me faz entrar mais tarde no trabalho e desse modo eu tenho que trabalhar mais. Uma verdadeira bola de neve.

Enfim.

Pra completar a tal bola de neve hoje eu tive matemática, aula dupla.

Conta vai, conta vem, desce número aqui, sobe ali, soma, subtrai, troca sinal, eleva ao quadrado, a quinta, a oitava...
Não nasci para isso! Depois de alças de apoio matemática é a coisa que mais odeio no mundo.
Foi em meio a esse monte de números que eu comecei a pensar se realmente eles são necessários, se eu realmente tenho que suporta-los e o pior, encara-los de frente, de homem pra número.
Tudo leva a concluir que sim, partindo do pressuposto que a matemática equivale a mais de 40% das provas de vestibular/enem e etc.

Ai eu me pergunto, devemos focar o estudo naquilo que gostamos e que nos desperta interesse? ou trabalhar arduamente para desenvolver habilidades nas áreas onde somos um fracasso?
Gosto de li dar com números quando relacionados a dinheiro e porcentagem. Mas ter paciência para li dar com aquelas fórmulas, ai já é outra história.
Após ficar matutando quase uma aula e meia eu decidi!
Juntei meus livros e coloquei a mochila nas costas.

- Chau professor.

- Chau!


Tenho certeza que ele pesou automaticamente.

- Lá vai mais um vadio filho de papai. Um completo zé.

Mas eu bem que sei que a coisa não é nem de longe assim.
Antes que eu pudesse colocar o segundo pé na escada bateu a dúvida. O inicio do arrependimento.
Me mantive firme e continuei e desde o cursinho até agora eu ainda estou pensando...
E a matemática, é ou não necessária? Eu vou conseguir chegar do outro lado sem ela?
Depende, depende de muitas outras coisas.
Se eu pudesse faria o mesmo com muitas outras situações da minha vida, simplesmente levantaria e iria embora.
Bom, é isso, eu só queria mostrar minha falta de juízo, minha rebeldia. Ou quem sabe meu principio de senso crítico e analítico.

Afinal de contas, deixemos o que é importante e joguemos fora o que é desnecessário.

Um comentário:

  1. Na minha humilde opinião acho que na vida temos que buscar um constante equilíbrio entre o que gostamos e o que somos obrigados á fazer. Pois, quem conseguir equilibrar a balança estará mais perto da felicidade.Não podemos ser levianos ao ponto de ignorar totalmente os numeros(afinal você trabalha com cota rsrsr), mas as palavras tem uma magia indescritível e realmente tem um poder gigantesco.É sempre bom ressaltar nossas qualidades, porém, é preciso ser sábio para trabalhar em cima de nossos pontos francos.

    Afinal, até que ponto é bom abdicar totalmente dos numeros em troca do poder das palavras???

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