domingo, 15 de agosto de 2010

agora este.

Um homenzinho qualquer construiu uma muralha em torno de si e colocou-se a observar a vida alheia lá de dentro. Ele prestava atençaõ a cada passo, a cada atitude alheia, tinha sempre um ponto de vista, uma opinião formada sobre tudo e todos, mas ele, o homenzinho, não sabia quem era de fato.
Na verdade ele era os outros, após alguns anos de tanto observar a vida alheia ele acabou tornando-se a própria vida alheia.
O homenzinho sabia dar sábios conselhos, mas ele, coitado, nunca conseguia segui-los. O acontecimento mais recente da vida desse homenzinho foi um tapa na cara, isso mesmo, deram-lhe um tapa na cara.
Ó, pobre homem que ainda acreditava que o tempo tudo resolve, tudo encaixa. Mentira! O tempo destrói, apaga, maltrata, acaba, conclui. Ele, o tempo, é mau. Perverso Sr. Tempo.
Esse homenzinho além de fuxiqueiro era burro, hipócrita e feio.
Ele possuia o popular "dom" da auto-enganação... - Está tudo bem, tudo bem.
Sou forçado a dar altas gargalhadas ao lembrar-me daquele homenzinho, vejo ele todos os dias...
um pedacinho de merda, isso, ele é um pedacinho de merda.

Um comentário:

  1. Texto bastante amargo esse, crítico ao extremo, já que é conduzido de forma a nos identificarmos com esse homem que é uma merda... brilhante trabalho o seu, criativo!

    Valeu mesmo e obrigado pela visita. Volte sempre!

    Francorebel.

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