segunda-feira, 22 de novembro de 2010

inconsistências...


Em um sobre voo tudo não passa de erros e acertos. Pois bem, eis que aqui estamos diante de uma longa estrada, ponte ou coisa assim.
Antes do play um caminho em linha reta, uma perfeição. Após então, tortuoso, cheio de curvas, ladeiras, morros, mas também planícies, planaltos. É escuro e claro, cansativo também. Compensativo ás vezes.



Ponha-se a meditar. Questionar-se, olhar para dentro de se mesmo. Olhemos ao redor, onde feito é desfeito e o dito já não vale mais nada.
Go, corra, ande, pule. Sei que vou custar a estabelecer uma ordem cronológica e até satisfatória, são tantas coisas, há tanta para acreditar, ler, descartar, ver, esmurrar, ouvir, vaiar e aplaudir. Sincronizar é entender. Entender-se para ser mais exato.
Não quero concordância ou padrão nem vou partir daquela velha história de inovação. O caralho com a novidade. Apenas outra parte, ou talvez outro lado. Não, não, apenas uma fatia do bolo do mundo, uma peça de roupa desse armário tão surrado.
Eis que vejo linhas tênues, fios d'água tão indefesos, porém majestosos. Aqui se costuram dúvidas, perguntas e respostas. Hora tudo se define, hora tudo se enrola.




É fácil perceber o processo evolutivo porque até mesmo uma pedra evolui. Pois bem, eu também o fiz, o faço e o farei até o fim. São questões mal resolvidas, deixadas pele metade. Fui fazer a redação volto pra matemática depois. Fugir do clichê é ser o mais clichê possível.
É preguiça, presunção, achismo, e pés no chão. É cabeça no ar.
É dor de cabeça, tendinite, bursite, rinite.
Amídalas cortadas, alfabetização aos dez, primeiro amor aos onze e quatro anos de decepção.

Um punhado de planos bem sucedidos, frases que fazem a tradução. Sorte aqui, azar ali. Mas pra mim tudo é questão de fazer acontecer.
Porra, levanta!
Mas aquela bola pintada de amarelovermelhoquente nasce sempre outra vez, e eis que os pés ainda andam, a cabeça, mesmo que a base de carvão funciona. Doe, grita, ferver, elabora e "pede pros ossos executar"
Não acabou ainda não, essas inconsistências sem sentido, esses fleches vão continuar. Vão evoluir e talvez se organizar.

Sejamos iguais a grãos de areia jogados ao mar, descem devagar vão rodopiando, flutuando até no fundo chegar. Se achegue e aconchegue. Calma, tudo vai melhorar.

(fotos: Arlan Souza)



Um comentário:


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