segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AQUI.


o importante é consumir, vivemos para comprar, nós trabalhamos para comprar!
 Acredite, não há nenhuma outra justificativa, nossa importância se resume ao nosso grau de consumo, ao nosso poder de compra. Essa é a lei. Você, seu bosta, você e todo mundo não passa de um número de cartão de crédito, de um cpfzinho nojento e mal acostumado. Acostumado a ter o que não precisa, forçado sem nem ao menos perceber a querer sempre mais, só que não melhor. Querer sem nem saber por que.
Somos tão tão previsíveis, tão metódicos. Eles podem sem esforço algum prever nosso próximo passo.
Já parou pra pensar, ops, perdão. Não sabemos mais fazer isso, as "the machine" o fazem  por nós. Mas, permita-me supor que caso  pudesse-mos fazê-lo, pare e pense, por que?
Porque é somente isso que nos resta, comprar. Eles conseguiram  eles converteram a todos. Mas sei que não somente eu, como algumas centenas ou até milhares de pessoas muitas vezes se pegam pensando... porque, pra que?
Justifica, me responde porra. Qual o sentido desse consumo todo?
 Somos iguais a crianças  choronas que enquanto o biscoito não acaba ela não para de comer, mesmo sem fome, mesmo sem vontade.
Isso vicia, olhemos uns para os outros, somos fantoches, bonequinhos de pano, e tão bem manipulados tão acostumados  a sermos dominados.
Mas o sistema vai cair, há vai, espera pra ver. E como um otário, tal qual um débil eu vou sair em praça publica, vou pular e me contorcer de rir. Rir dessa desgraça que não é só nossa, nem só minha. É da nossa gente, do nosso pais. É  da nossa mãe também, essa mãe que não tem mais condições de aguentar o que esses filhos desajuizados estão fazendo com ela e principalmente com eles mesmo.
A mamãe vai embora, porem pode voltar. Quero ver neném sobreviver sem mamar, sem mamãe, sem lar.

3 comentários:

  1. Uma linguagem bem agressiva, mas gostei muito do texto ^^

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  2. a verdade é que o ser humano é incompleto e vive sua vida atrás de algo que o complete. Essa coisa não existe. Não existe a felicidade plena, e pra não encararmos essa realizade frustrante nos apegamos a qualquer coisa, como uma fuga da realidade. A nossa sociedade é a do consumo, logo nos deixamos manipular por isso para termos nossos momentos de felicidade, mesmo que sejam efêmeros. Acho totalmente utópico achar que podemos nos ver livres dessa situação.

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