segunda-feira, 10 de março de 2014

Ela



A tecnologia é sem dúvida algo magnifico, surpreendente!
Mas confesso que ela me assusta! O que os computadores serão capazes de fazer em 20, 30 ou 50 anos? Eu não sei!
Mas se fizerem o que Samantha (Scarllet Johansson) fez com Theodore (Joaquin Phoenix) certamente será fantástico (e perigoso).
Spike Jonze, o diretor de "Ela", nos convida a questionar o que é uma relação amorosa? É apenas o contato fisico, é um beijo, uma noite de sexo intenso, uma gozada; ou a soma de tudo isso? Seria uma relação amorosa algo muito maior que um toque ou uma presença física. O amor, dizem, é capaz de transcender o tempo, espaço e até mesmo a ausência de algo sólido, pois ele mesmo é sólido por ser tão intenso e denso.
Adorei quando Theodore disse a Samantha que sentia-se como se já tivesse provado de todas as sensações que a vida podia lhe proporcionar, e que tudo que estivesse por vir seriam apenas sentimentos inferiores, cópias mesquinhas do que ele já havia sentido. E então Samantha lhe responde que não! Ele ainda não havia sentido tudo que há para sentir, e que a vida ainda lhe surpreenderia muitas outras vezes.
"Ela" é poético, moderno (muito moderno), hilário, e sobretudo, humano.
Spike Jonze reforça ainda mais sua genialidade em explorar os sentimentos humanos nas mais diversas formas e modos, primeiro em "Onde vivem os Monstros" sobre o olhar de uma criança, e agora, em "ELA" sobre a ótica surpreendente de um sistema operacional.





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